Todos pensam que é uma erva venenosa…Porém na realidade é uma erva quase mágica, se achá-la no quintal não arranque-a, saiba mais

Grande parte das pessoas ignora esta erva e a trata como se fosse uma erva daninha, mas na realidade é muito mais que isso! Beldroega (Portulaca oleracea) é uma planta herbácea com folhas pequenas, carnudas, ovais e de um verde brilhante. O caule, de um profundo marrom-roxo, muito carnudo, é ramificado e cresce “rastejando” no terreno de forma incontrolável.

É uma planta que cresce selvagem, uma erva daninha, e é muito comum em todos os países que têm um clima temperado-quente. Provavelmente de origem asiática é conhecida e usada devido às suas propriedades curativas desde os tempos antigos, e em vários países cresce em quase todos os lugares, mesmo que seja considerada mais uma praga e uma planta daninha chata que um recurso natural valioso cheio de ômega-3, vitaminas e minerais, como na verdade é.

Beldroega-silvestre
O nome aparentemente extravagante foi inventado por Lineu, o pai da classificação científica moderna dos organismos vivos. Portula em latim significa pequena porta e refere-se à maneira em que se abre a semente desta planta para dar origem, em junho, a pequena flor amarela que a caracteriza. Oleracea, do oleraceus em latim, é um adjetivo que significa cultivada, pois a beldroega é uma planta suculenta que sempre foi usada para o uso alimentar.

Beldroega é o nome comum e são tantos os nomes com a qual é conhecida em vários países: Baldroega, salada-de-negro, onze-horas, caaponga (do tupi), dentes amaranto do cavalo (China),e muitos outros nomes. Existem muitas propriedades alimentares e medicinais desta erva.

Grande parte das pessoas ignora esta erva e a trata como se fosse uma erva daninha, mas na realidade é muito mais que isso! Beldroega (Portulaca oleracea) é uma planta herbácea com folhas pequenas, carnudas, ovais e de um verde brilhante.

O caule, de um profundo marrom-roxo, muito carnudo, é ramificado e cresce “rastejando” no terreno de forma incontrolável. É uma planta que cresce selvagem, uma erva daninha, e é muito comum em todos os países que têm um clima temperado-quente.

Provavelmente de origem asiática é conhecida e usada devido às suas propriedades curativas desde os tempos antigos, e em vários países cresce em quase todos os lugares, mesmo que seja considerada mais uma praga e uma planta daninha chata que um recurso natural valioso cheio de ômega-3, vitaminas e minerais, como na verdade é.

Como erva medicinal a beldroega é usada principalmente como uma fonte de ômega-3, que é universalmente reconhecida pela sua eficácia cardiovascular, pois ajuda a regular o equilíbrio entre o colesterol bom e aquele ruim para a melhoria da circulação. Basta dizer que 100 g de beldroega contêm cerca de 350 mg de ácido linoleico, ou seja, omega-3. Além disso, é rica em vitamina A, vitamina C, vitaminas do grupo B e minerais que têm propriedades diuréticas, purificantes, analgésicas, anti-diabetes e anti-hemorrágicas.

É usada para tratar a diarreia e vômito e também é útil na prevenção e combate das hemorroidas. Como emplastre, enfim, serve para aliviar a comichão das picadas de insetos e é um excelente aliado contra a acne. Em conclusão, uma erva muito valiosa!

Usos na cozinha
A beldroega pode também, e acima de tudo, ser usada na cozinha. Todas as partes aéreas da planta são comestíveis e podem ser comidas cruas e cozidas. A folha é rica em mucilagem, e isso dá-lhe um sabor um pouco azedo e salgado, com um toque de limão. Pode ser comida crua em saladas.

A combinação com a salada é ótima e com tomate cereja e pepino, perfeitos para a preparação de pratos no verão. Para pratos que exigem cozimento, a beldroega é muito apreciada como ingrediente para a preparação de sopas, bem como molho para massas e no lugar do mais popular espinafre que, mesmo vagamente se assemelha no sabor.

Resumindo, a beldroega é uma erva realmente quase mágica, infelizmente, ainda hoje, desvalorizada e considerada uma erva daninha a ser eliminada. Presta atenção ao que cresce no seu jardim, porque corre o risco de jogar fora o que na verdade é um tesouro para nosso bem-estar.