Corpo do apresentador Gugu Liberato deixa o hospital nos EUA

O corpo do apresentador Gugu Liberato já deixou o hospital onde ele faleceu após o acidente doméstico na última semana.
De acordo com o jornalismo da Record, o irmão do comunicador confirmou que o corpo dele foi levado para um instituto – equivalente ao IML brasileiro -, que vai realizar perícias e emitir outros laudos para dar seguimento no translado para o Brasil.

A reportagem da Record ainda revelou que o protocolo é o corpo ficar no instituto por cerca de 24h para os exames e depois será transferido para uma casa funerária, que será a responsável pela preparação do corpo para o translado.

Em paralelo a isso, a família prepara a documentação para trazer o corpo para o Brasil, onde serão realizadas as últimas despedidas.
Vale lembrar que o corpo de Gugu Liberato ficou no hospital até este domingo (24) para a realização da doação de órgãos. Os procedimentos da doação aconteceram na madrugada deste domingo.

O velório de Gugu Liberato acontecerá na Assembleia Legislativa de São Paulo e o enterro acontecerá em um cemitério no Morumbi, bairro nobre de São Paulo, no mesmo jazigo onde está o corpo do pai dele.

ACIDENTE: Gugu Liberato sofreu o acidente em sua casa na região de Orlando, nos Estados Unidos. Ele foi ao sótão da mansão para tentar arrumar o ar condicionado, mas pisou no teto de gesso e caiu de uma altura de quatro metros no chão da cozinha. Ele bateu a cabeça e fraturou a têmpora direita.

O apresentador teve a morte encefálica declarada na última sexta-feira (22) após vários exames durante dois dias de internação. A família afirmou que Gugu é doador de órgãos e vão respeitar a vontade dele.

Como se tornar um doador de órgãos? Segundo o Ministério da Saúde, é necessário seguir alguns passos para tornar-se um doador de órgãos. O primeiro deles é conversar com sua família sobre sua decisão e deixar claro que eles devem autorizar a doação. Aqui no Brasil, ela só é feita após autorização dos familiares.

Caso a autorização do doador esteja devidamente registrada, também há chances de ser aceita, caso haja decisão judicial. Portante, orienta-se que a pessoa que deseja ser doador de órgãos e tecidos comunique sua vontade à família.

Existem dois tipos de doador:

Doador vivo: pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.

Doador falecido: são pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).