A dieta anticândida – elimine o fungo apenas com alimentos
Você está sofrendo com candidíase? Muita gente trata esse problema com medicamentos antifúngicos vendidos na farmácia. No entanto, há alternativas naturais e mais seguras para combater a doença. O crescimento excessivo de cândida é o resultado de um desequilíbrio na flora intestinal.
Ou seja, para reequilibrar as bactérias digestivas, nada melhor do que seguir um plano alimentar, que chamaremos de “dieta anticândida”. e acordo com Kendra Becker, médico naturalista, cortar os alimentos que nutrem as bactérias é o segredo para:
– Alivia os sintomas da cândida, – Tratar infecções do trato urinário, – Combater dores nas articulações, – Acabar com infecções na pele
Esse cuidado alimentar também é recomendado para quem passou pela quimioterapia. Isso porque a química pode causar suscetibilidade a infecções fúngicas ou mesmo candidíase sistêmica. Há pesquisadores que também acreditam que a dieta de cândida ajuda a aliviar névoa cerebral e a fadiga crônica.
Antes de saber o que devemos e o que não devemos comer durante o tratamento, é importante saber que nosso corpo contém bactérias e fungos bons para o funcionamento do organismo. A cândida, por exemplo, é encontrada no trato digestivo e em outras partes do corpo, como na pele e nas membranas mucosas.
Ou seja, ela normalmente não nos prejudica. O problema é o crescimento excessivo em algumas partes do corpo, como boca e vagina. A infecção mais grave, conhecida como candidíase invasiva, pode afetar o sangue, o coração e outras partes sensíveis do corpo – mas esta é uma condição muito rara.
O crescimento excessivo da cândida geralmente é devido ao estresse, consumo de medicamentos (como antibiótico), bebidas alcoólicas e má alimentação. Ou seja, tudo que enfraquece o sistema imunológico, que por sua vez é essencial para manter a cândida sob controle.
Para diagnosticar a doença, pode-se fazer exames de sangue, fezes e urina. Portanto, se houver suspeita de candidíase, procure seu médico. Quanto à famosa dieta anticândida, ela está fundamentada em três princípios:
1. Redução de açúcar (para cortar o principal alimento desse fungo), 2. Ingestão de probióticos (que preenchem o intestino com boas bactérias), 3. Consumo de alimentos fermentados (que têm propriedades fúngicas que podem matar a cândida). O plano alimentar anticândida pode ser dividido em três fases. O primeiro passo é a “fase de limpeza”.
Nesse período, os pacientes comem uma dieta muito rigorosa de saladas cruas, vegetais cozidos no vapor e algumas ervas, óleos e temperos, além de beber muita água.
Na segunda fase, você para de comer alimentos com açúcar, frutose, amido e cafeína. Por outro lado, grãos (como trigo sarraceno e quinoa), salmão fresco, óleos saudáveis (como azeite e coco) e chá de ervas são permitidos durante esta fase.
Por fim, você deve comer alimentos antifúngicos, como cebola, alho, gel de babosa, pimenta-caiena, óleo de coco, água de coco e algas marinhas.
Nesta fase da dieta cândida também é aconselhável consumir alimentos probióticos como iogurte e kefir. Lógico que a dieta não é para sempre, mas você deve ter em mente que esse plano alimentar varia, pelo menos, de duas semanas a nove meses. Tudo depende do seu estado de saúde.
Os primeiros sinais de melhora começam geralmente no quinto dia de tratamento. Dependendo da pessoa, esta dieta pode causar reações, fazendo com que ela sinta sintomas muito parecidos com o de gripe. É normal, seu corpo sofrera com o que, em medicina natural, é chamado de crises de desintoxicação.
Muito importante é não voltar a comer alimentos tóxicos nem a consumir álcool logo depois de fazer a dieta, pois o fungo pode voltar a crescer ainda com maior força.
Outro ponto importante: antes de começar esse tratamento, converse com seu médico. A comida é o melhor remédio, mas, quando não for possível somente com ela, aposte nos suplementos vitamínicos e nutrientes essenciais para fortalecer sua imunidade. Eles podem ser indicados por um nutricionista ou médico ortomolecular.
Este blog de notícias sobre tratamentos naturais não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
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